segunda-feira, 15 de março de 2010

Reino Monera

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Caracterização

O reino Monera compreende bactérias e cianobactérias.

As bactérias e as cianobactérias são seres unicelulares, embora várias espécies se apresentem como colônias, formadas por agrupamentos celulares.

Além da unicelularidade, os seres pertencentes ao Reino Monera possuem a propriedade de serem procariontes, ou seja, suas células não possuem membrana nuclear, a ausência dessa membrana resulta na difusão do material genético no citoplasma.

Bactérias

Com cerca de 3000 espécies, as bactérias estão entre os menores e mais simples organismos e são, provavelmente, os organismos mais abundantes do planeta, sendo encontradas em praticamente todos os meios: na terra, na água e no ar, na superfície ou no interior de organismos, em objetos e nos materiais em decomposição.

A maioria das bactérias não ultrapassa 1 m m (micrômetro), mas algumas podem atingir 10 m m ou mais ( o micrômetro é a milésima parte do milímetro).

Bactéria da Leptospirose

De acordo com a forma que apresenta, elas recebem um denominação específica: cocos (esféricas), bacilos (alongadas, em forma de bastonete), espirilos (em forma de espiral) e vibriões (lembram uma vírgula).
Os cocos podem se associar, formando diversos tipos de colônias:

Diplococos: colônia de dois indivíduos;
Tétrade: colônia de quatro indivíduos;
Estreptococos: colônia em forma de colar ou fila;
Estafilococos: colônia em forma de cacho;
Sarcina: colônia em forma de cubo;
Pneumococos: colônia de dois indivíduos, em forma de chama de vela;
Gonococos: colônia de dois indivíduos, em forma de rim.

As bactérias em geral são heterótrofas, mas existem espécies autótrofas e parasitas de animais, inclusive do homem.

Dentre as doenças de maior gravidade causadas por bactérias, devem ser lembradas a meningite, a tuberculose, a difteria, a lepra, a febre tifóide, a disenteria bacilar, o tétano, e o cólera.

Muitas dessas doenças podem ser evitadas pela vacinação como, por exemplo, a tuberculose, a difteria, o tétano e a meningite.

A importância das bactérias

Quando falamos em bactérias, em geral as associamos a doenças. Porém, nem todas são nocivas à saúde. Muitas espécies são úteis ao homem, dentre elas bactérias do ácido acético, utilizadas na fabricação de vinagre, e os lactobacilos, empregados na preparação de coalhadas, iogurtes, queijos etc. Além disso, as bactérias são fundamentais para o equilíbrio da natureza. Como exemplo podemos citar as que participam do ciclo do nitrogênio, permitindo sua utilização pelas plantas terrestres.

Devemos lembrar ainda das bactérias decompositoras, que permitem a reciclagem de elementos através da decomposição dos corpos mortos. As bactérias que vivem no nosso trato digestivo produzem vitaminas essenciais à nossa saúde.

Cianobactérias

As cianobactérias são organismos unicelulares procariontes.

Algumas vivem isoladamente, enquanto outras se associam em colônias de até 1 metro de comprimento.

São seres autótrofos fotossintetizantes. Além da clorofila, as cianobactérias possuem ficocianina (pigmento azul) e a ficoeritrina (pigmento vermelho).

Cianobactéria

As cianobactérias são seres de grande distribuição natural, ocorrendo em água doce, terra e mar. São bastante comuns em fontes termais, suportando temperaturas acima de 80 ºC. Em associação com certas espécies de fungos, formam os línquenes.

Elas têm pequena exigência de nutrientes, proliferando em qualquer ambiente onde haja apenas gás carbônico, nitrogênio, água, alguns minerais e luz.

Algumas cianobactérias são capazes de fixar o nitrogênio do ar atmosférico, aproveitando esse gás para construir suas proteínas.

Reino Protista

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Caracterização

Os seres classificados no Reino Protista são unicelulares, microscópicos e suas células são eucarióticas, portanto com núcleo verdadeiro. Eles podem ser autótrofos (grego autos = por si mesmo; trophé = nutrição) ou heterótrofos.

Podemos dividir o Reino Protista em dois grupos:

1. Algas
2. Protozoários

1 - Algas

Os protistas autótrofos, organismos microscópicos, constituem a maior parte do plâncton marinho e dulcícula. São de fato os mais importantes produtores desses ecossistemas, isto é, pela fotossíntese, produzem os alimentos que direta ou indiretamente garantem a vida de todos os demais seres. Eles também são chamados de algas unicelulares.

As algas unicelulares pertencentes ao Reino Protista distribuem-se por três divisões:

  • Chrysophyta (diatomácias e crisofítas)
  • Euglenophyta (euglenóides)
  • Pyrrophyta (dinoflagelados)

Pode-se referir às algas como crisofíceas ou crisófitas, por exemplo, valendo esta nomenclatura para as outras classes:

Crisófitas (grego chrysos = ouro; grego phykia = alga)

São as algas douradas, representadas principalmente pelas diatomáceas

Euglenófitas (grego eu = bem; grego glene = encaixe)

São algas esverdeadas que possuem um ou dois flagelos, vivem principalmente em água doce. O principal representante é a Euglena

Pirrófitas (grego pyrrhos = avermelhado, cor de fogo)

São as "algas de fogo", assim chamadas por causa da cor avermelhada que possuem. Algumas vivem em água doce mas a maioria é marinha. Um exemplo interessante de pirrófita é a Noctiluca, que possui luminescência, sendo responsável, em grande parte, pela luminosidade do mar e da areia molhada, que se pode observar facilmente à noite.

2 - Protozoários

Antigamente referia-se ao Filo dos Protozoários. Atualmente o termo protozoário tem sido empregado como uma designação coletiva, sem valor taxonômico. Os antigos Subfilos passaram a ser os atuais Filos.

A classificação dos protozoários é feita com base nas estruturas de locomoção que apresentam.

Os principais Filos de protozoários são:

Sarcodina (sarcodíneos)

Locomovem-se através de pseudópodos.

Exemplo.: as amebas

Mastigophora (mastigóforos)

Locomovem-se através de flagelos. Também conhecidos como flagelados.

Exemplo.: tripanossomo

Ciliophora (ciliados)

Locomovem-se através de cílios.

Exemplo.: paramécio

Sporozoa (esporozoários)

Não possuem estruturas de locomoção.

Exemplo.: plasmódio.

Os protozoários (grego protos = primeiro; grego zoon = animal) formam um grupo numeroso, com uma grande variedade de formas, adaptadas aos mais diferentes modos de vida. Eles ocorrem em praticamente em todos os ambientes aquáticos e terrestres. Existem espécies de vida livre e parasitas.

As células dos protozoários são chamadas de “células-organismo”, pois são capazes de executar todas as funções que os seres pluricelulares são feitas por células ou órgãos especializados.

Protozoário
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Os protozoários podem se locomover por pseudópodos, cílios e flagelos, embora haja também espécies sem locomoção.

Os pseudópodos (grego pseudo = falso; grego podos = pé) são expansões de citoplasma que permitem um lento deslizamento do organismo. Esses pseudópodos se alongam e alargam, e assim mudam constantemente a forma da célula durante o deslocamento.

Os cílios são filamentos curtos que ocorrem em grande número por célula, enquanto os flagelos são longos e cada célula apresenta apenas um ou alguns poucos. Nos dois casos eles batem coordenadamente e possibilitam a natação do organismo numa determinada direção.

Muitos protozoários são parasitas do homem causando diversas doenças. Veja no quadro a seguir as principais:

Espécie Classe Doença Sintomas Transmissão
Entamœba histolytica Rizópodo Amebíase Ulcerações intestinais, diarréia, enfraquecimento Ingestão de cistos eliminados com as fezes humanas.
Trypanosoma Cruzi Flagelado Doença de Chagas Problemas no coração, inchaço do baço e fígado, mal estar Fezes do inseto barbeiro (Triatoma sp.)
Leishmania brasiliensis Flagelado Úlcera de Bauru Ulcerações (feridas que não cicatrizam) no rosto, braços e pernas Picada do mosquito palha (Phlebotomus sp.)
Trichomonas vaginalis Flagelo Tricomoníase Vaginite, uretrite, corrimento Relação sexual ou toalhas e objetos úmidos contaminados
Giardia lamblia Flagelado Giardíase Dores abdominais, diarréia Ingestão de cistos eliminados com fezes humanas
Plasmodium vivax Esporozoário Malária Febres, anemia, lesões no baço e no fígado Picada de mosquito-prego (Anopheles sp.).

Reino Animal

Simetria Animal

Simetria Esférica
Simetria Esférica

Simetria Radial
Simetria Radial

Simetria Bilateral
Simetria Bilateral

Padrões Arquitetônicos de um Animal
Padrões Arquitetônicos de um Animal
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Padrões Arquitetônicos de um Animal
Padrões Arquitetônicos de um Animal


Do latim anima, respiração, alma

Organismos diplóides que se desenvolvem de embriões (blátulas) e que se formam por fusão (fertilização: citogamia eucariogamia) de óvulos e espermatozóides haplóides (anisogametas – gametas diferem no tamanho e na forma). A meiose de gametas produz anisogametas.

Na classificação antiga de dois reinos (animais e vegetais) os animais compostos de muitas células (multicelulares) eram referidos como Metazoa para distinguilos dos Protozoa (unicelulares).

Não existem animais unicelulares, os protozoários estão no Reino Protoctista.

Definição de animal

Organismos heterotróficos, diplóides, multicelulares, que normalmente (exceto as esponjas) se desenvolvem a partir de uma blástula (exclusiva dos animais).

Características Gerais

A blástula, um embrião multicelular oco que se desenvolve do zigoto diplóide, produzido pela fertilização de um grande óvulo haplóide por um pequeno espermatozóide haplóide.

Em muitos animais a blástula desenvolve uma abertura chamada blastóporo, que é a abertura para o desenvolvimento do trato digestivo, e será o local da boca (protostômicos – primeira boca) em animais pertencentes a alguns filos em animais pertencentes a alguns filos o blastóporo é o local do ânus – a parte de trás do intestino (deuterostômicos) – a boca se forma como uma abertura secundária na extremidade oposta do ânus.

Certos animais em alguns filos não apresentam nenhum destes padrões; estes animais com segmentação espiralada produzem uma blástula (esteroblástula) que é uma massa sólida de células.

O desenvolvimento embrionário difere largamente de filo para filo. Padrões de desenvolvimento comuns proporcionam pistas para as relações entre os filos.

A multicelularidade não é única aos animais, contudo é mais diversa; isso é, muitas células com funções altamente especializadas são agrupadas em tecidos, e os tecidos em órgãos.

Conexões complexas ligam as células em tecidos na maioria dos filos; dois tipos de conexões únicas aos animais são os desmossomos e as junções em hiato (comunicante).

A maioria dos animais ingere os nutrientes. Muitos levam o alimento para dentro de seus corpos através de uma abertura oral e então ou engolfam partículas sólidas em células digestivas (fagocitose – comer células), ou gotas de líquido (pinocitose – beber células), ou absorvem as moléculas de alimento através de membranas celulares. Os parasitas, freqüentemente não possuem trato digestivo. Alguns adquirem simbiontes fotosintetizantes. Outros que vivem no fundo dos oceanos possuem simbiontes utilizam energia de compostos inorgânicos como sulfetos e metano (quimiolitoautotróficos).

Os animais exibem diversos padrões comportamentais, tais como atração à luz, repulsão a produtos químicos nocivos e detecção de gases dissolvidos e temperatura.

Esses comportamentos são encontrados em membros de todos os cinco reinos, mas nos animais são mais elaborados.

Os sistemas nervosos, incluindo os cérebros, evoluíram em diversos ramos a mais de meio bilhão de anos atrás. Os organismos de nenhum outro reino têm sistemas nervosos ou cérebros.

Os animais são os organismos mais diversos quanto à forma. Também possuem grande diversidade de tamanho, desde microscópicos até gigantes como as baleias.

Muitas espécies destes animais diminutos formam a fração heterotrófica do plâncton; animais planctônicos – junto com as espécies planctônicas fotossintetizantes – constituem a base das teias alimentares marinhas e de água doce.

Diferenciações

Durante muito tempo, e mesmo agora, se costuma associar animais a um de dois grandes grupos: os invertebrados – animais em coluna vertebral dorsal, e os vertebrados – animais com coluna vertebral dorsal.

Todos animais são invertebrados, exceto os membros do subfilo Craniata. Hoje em dia, cerca de 98% dos animais vivos são invertebrados.

Em ordem de complexidade morfológica crescente os filos animais estão agrupados em:

Subreino Parazoa (Filo Placozoa e Filo Porifera) – sem tecidos organizados em órgãos;

Os filos Rhombozoa e Ortonectida são animais cuja evolução parece ter sido independente dos metazoários verdadeiros;esses filos não se encaixam nos sub-reinos Parazoa ou Eumetazoa, ou outro sub-reino animal.

Os outros 33 filos constituem o subreino Eumetazoa; a maioria tem tecidos organizados em órgãos e sistemas.

Todos estes 33 filos apresentam sistemas orgânicos que executam circulação, respiração, digestão, excreção sustentação e reprodução.

Os Eumetazoa compreendem dois ramos: os animais com simetria radial e os animais com simetria bilateral.

Radiata

Organismos com simetria radial – são do filo Cnidaria e com simetria birradial são do filo Ctenophora.

Os Radiata se deparam com um meio ambiente líquido uniforme em qualquer direção; seus corpos são radialmente simétricos tanto interna quanto externamente.

Todos os outros filos Eumetazoa têm simetria bilateral, pelo menos em algum período de seu ciclo de vida.

A maioria dos filos de simetria bilateral pode ser relacionados a um dos três grupos de animais de acordo com as características das cavidades do corpo, mas existe alguns que ainda não podem ser associados, porque pouco se conhece sobre a origem das suas cavidades corporais.

Aqueles sem cavidade corporal entre o intestino e o exterior são Acoelomata (filo Platyhelmintes, filo Gnasthostomulida, filo Rhombozoa, filo Ortonectida e filo Nemertina)

Aqueles que têm uma cavidade corporal chamada de pseudo celoma – mesoderma se abre e forma uma cavidade entre o sistema muscular externo e o intestino, preenchida por massas de células soltas – são Pseudocoelomata (filo Nematoda, filo Nematomorpha, filo Acanthocephala, Rotifera e Filo Kinorhyncha);

Os que desenvolvem um celoma verdadeiro – mesoderma embrionário se abre e forma uma cavidade corporal interna entre o trato digestivo e a envoltório muscular externa - são Celomata (todos os demais filos de animais)

Reino Fungi

Os fungos, também conhecidos como cogumelos, são organismos uni ou pluricelulares, destituídos de pigmentos fotossintetizantes.

Dotados de parede celular, sua reprodução normalmente envolve a participação de esporos, como ocorre entre as plantas.

Mas armazenam glicogênio e apresentam nutrição heterótrofa, como os animais.

Fungo

E, enquanto os animais são heterótrofos por ingestão, os fungos são heterótrofos por absorção.

Pelas, diferenças que apresentam tanto em relação aos vegetais como aos animais, modernamente os fungos são enquadrados num reino “somente deles": o reino Fungi

O ramo da Biologia que se encarrega do estudo das aproximadamente 10 000 espécies de fungos conhecidas chama-se Micologia.

Na espécie humana são conhecidas diversas micoses, doenças causadas por fungos.

Entre elas podemos considerar: o sapinho ou a candidíase, causada pelo fungo Candida albicans; a frieira ou pé-de atleta, provocada pelo fungo Tinea pedis; a blastomicose sul-americana, micose grave que pode ocasionar a morte por lesões na pele e em órgãos internos, como os pulmões; a dermatose pitiríase (do grego pityron = farelo), caracterizada pela produção de escamas epiteliais que se esfarelam.

Os fermentativos: álcool, bebidas, pães, bolos

Na fabricação do álcool e de bebidas alcoólicas, como o vinho e a cerveja, é fundamental a participação dos fungos do gênero Saccharomyces, que realizam fermentação alcoólica, convertendo açúcar em álcool etílico.

Esses fungos, conhecidos também como leveduras, são anaeróbicos facultativos, já que realizam respiração aeróbica em presença de gás oxigênio e fermentação na ausência desse gás. Por isso, na fabricação do vinho, por exemplo, evita-se o contato do suco de uva com o ar; assim, em vez de realizar a respiração aeróbica, o fungo processa a fermentação alcoólica, liberando álcool etílico e permitindo a obtenção do vinho.

Antibióticos e queijos

Na indústria de antibióticos, os fungos também têm papel de destaque. Afinal, foi do Penicillium notatum que Alexander Fleming, em 1929, extraiu a penicilina, antibiótico responsável pela salvação de milhares de vidas durante a Segunda Guerra Mundial.

Hoje, muitos outros antibióiicos largamente aplicados são conseguidos a partir de culturas de fungos.

O gênero Penicillium, além de abranger espécies fornecedoras de penicilina, compreende outras que são indispensáveis na manufatura de queijos como o roquefort e o camembert

Os liquens resultam da associação entre algas unicelulares (azuis ou verdes) e fungos (principalmente ascomicetos).

Nessa interação, as algas constituem os elementos produtores, isto é, sintetizam matéria orgânica e fornecem para os fungos parte do alimento produzido; estes, com suas hifas, envolvem e protegem as algas contra a desidratação, além de lhes fornecer água e sais minerais que retiram do substrato.

Denomina-se mutualismo à interação biológica onde as duas espécies são beneficiadas, como as algas e os fungos que constituem o líquen.

Reino Plantae

O reino plantae formado por todas as espécies de plantas. Ele abrange os seres eucariontes, pluricelulares, autotróficos, que executam a fotossíntese.

O organismo vegetal é constituído por células. A estrutura do organismo das plantas constitui os seguintes órgãos: a raiz, o caule, a folha, a flor, o fruto e a semente.

As plantas se dividem em dois grupos:

Criptógamas: as estruturas produtoras de gametas destas plantas não são bem visíveis.

fanerógamas: as estruturas produtoras de gametas destas plantas são bem aparentes.

As criptógamas são divididas em três grupos:

Talófitas: As talófitas são chamadas de algas pluricelulares, são plantas que tem um corpo na forma de um talo, e sua estrutura não difere da raiz, caule e folha.

Briófitas: Não possuem vasos condutores de seiva.

pteridófitas: Possuem vasos condutores de seiva.

As fanerógamas são divididas em dois grupos:

gimnospermas: são plantas que só produzem flores e sementes.

angiospermas: são plantas que através de seus órgãos como, raiz, caule, folhas, flores e sementes produzem frutos que servem de alimentos.

As angiospermas são divididas em dois grupos:

O que faz a diferença nestes dois grupos é a quantidade de cotilédones nas sementes. Os cotilédones são folhas embrionárias, que possuem os elementos nutritivos da planta.

Monocotiledôneas: são frutos que possuem na semente apenas um cotilédone. Exemplos: cebola, abacaxi, arroz, trigo, aveia, cana-de-açúcar, milho, etc.

Dicotiledôneas: são frutos que possuem na semente dois cotilédones. Exemplos: Vitória-régia, eucalipto, abacate, morango, pêra, maçã, feijão, goiaba, jabuticaba, algodão, cacau, limão, maracujá, cacto, mandioca, batata, tomate, café, abóbora, melancia, etc.

domingo, 14 de março de 2010

Reinos: A classificação de Whittaker

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Todos os seres vivos são formados por células, necessitam de alimento, precisam respirar, são capazes de se reproduzir e possuem uma composição química formada por substâncias orgânicas e inorgânicas.

As substâncias orgânicas são produzidas somente por seres vivos. São elas: proteínas, lipídeos, carboidratos, ácidos nucléicos e vitaminas.

As inorgânicas estão presentes na natureza e podem ser encontradas em elementos como o solo, rocha, etc. A água e os sais minerais (CA, I, Fé, Na, etc.) são excelentes exemplos deste tipo de substância.

A água tem destaque na constituição química de todos os seres vivos, ela representa de 75 a 85% de sua constituição. Ela é indispensável à vida e sua carência leva a dificuldade e, até mesmo, a impossibilidade do organismo realizar os transportes necessários ao seu equilíbrio e manutenção.

De acordo com seu tipo de célula, os seres vivos podem ser procariontes (com membrana celular, citoplasma e nucleóide) ou eucariontes (com membrana celular, citoplasma e núcleo). São seres procariontes:as bactérias, as algas azuis ou cianofícias. São eucariontes: os fungos, as plantas e os animais.

Quanto a sua classificação, os seres vivos estão atualmente divididos em cinco reinos:

1. Reino Metazoa ou Animalia : composto por organismos pluricelulares e heterótrofos (não são capazes de produzir sua própria energia). Fazem parte deste grupo: animais invertebrados, vertebrados, aves, mamíferos, inclusive o homem.

2. Reino Metaphyta ou reino Plantae: seres pluricelulares que possuem células revestidas por uma membrana de celulose e que são autótrofos (capazes de produzir sua própria energia). Fazem parte deste grupo: vegetais inferiores (algas verdes, vermelhas ou marrons), vegetais intermediários (ex. samambaia) e vegetais superiores (plantas).

3. Reino Monera: composto por organismos unicelulares (formados por uma única célula) e procariontes (células que não possuem um núcleo organizado). Fazem parte deste reino: as bactérias e algas azuis ou cianobactérias (antigamente eram consideradas como vegetais inferiores).

4. Reino Fungi: composto por seres eucariontes (núcleo organizado e individualizado) que podem ser uni ou pluricelulares. Fazem parte deste reino: os fungos elementares e os fungos superiores (antigamente eles eram classificados como vegetais inferiores).

5. Reino Protista: formado por seres unicelulares e eucariontes. Estão presentes neste reino: protozoários (giárdias, amebas, tripanossomas) e algas inferiores ou eucariontes.


OBSERVAÇÃO: Os vírus não possuem classificação definida pois passam a realizar funções vitais somente após invadir a estrutura celular, seqüestrando os componentes que a célula necessita para formar novos vírus.